quinta-feira, 28 de outubro de 2010


Vida

Vós que não sabeis o que é o amor,
Com meus versos pobres de literatura, lhes direis.
Amei os lírios dos campos, as rosas vermelhas, o verde.
Amei as águas espumantes temperada .
Amei os leitos doces dos rios, que se funde.
Amei as dunas, das quais me banhei.
Amei a terra que abrigou a semente.
Amei o piá da coruja, nas noites nebulosas.
Amei o canto do beija-flor, e bailei sua melodia.
Amei passaro negro a visitar-me no fim de cada dia.
Amei, o vôo rasante da águia rumo a colina.
Amei as praças publicas, recheadas de ilusão.
Amei avenidas, cobertas de solidão.
Amei as notas de um violão, perdendo-se na canção.
Amei as fontes torturantes da paixão.
Amei as crias que não criei.
Amei humanos tão desumanos.
Amei amigos que abracei, nas esquinas em que passei.
Amei o céu e as estrelas, a lua que ouvia minhas queixas.
Amei o sol que me trazia esperanças.
Amei o companheiro que me abrigou a alma.
Ah! Amei... Amei... amei
Amei constante, em versos cortantes, a alma pulsante.
Amei sem pudor, rica na dor, que gerou a vida que me restou.
Amei a mim uma sonhadora, que viveu para amar.
Pobre de vós que não o conheceu,
Passas-te pela vida, e não viveu.

Autoria: Laddy-ro

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