sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Que Infinita Luz envolva 2011

Neste novo ciclo que se aproxima, abro meu coração liberto das amarras, renascendo a cada dia, vibrando a serenidade, a saúde fisica e espiritual, o amor incondicional a todos os sêres humanos.
Envolvo de energias positivas o Planeta Terra, restaurando a cada canto.
Conciente hoje mais do que ontém, do meu destino, mais forte, continuo a minha missão maior de pulsar o amor em todas suas faces.
Um feliz 2011 para todos que amo, e à aqueles que não sintonizam comigam.
Que a Paz de Deus pacifique
Que a Luz de Deus ilumine
Que a força de Deus fortifique
Que o amor de Deus alimente

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

É natal


É Natal


Menino luz, a soprar a vida, aos mortos vivos,
Silenciosamente nos acaricia.
Hoje na imagem de homem luz,
Acende a esperança as almas doentes.
Sutilmente rondam as moradas da alma humana,
Inspiração de amor.
Noite mágica, natal... Momento de fé.
Desdobra-se, a cada esquina, e faz sua ronda,
Compaixão inesgotável.
Pobres ricos brindam seu nascimento,
O milagre se pede.
Transfigura-se na imagem de Papai Noel,
Distribui perseverança.
Desperta lembranças do tempo de criança,
Sapatinho na janela... Presentes esperar,
Brincadeiras começar.
Estrela guia, a indicar, novos passos a trilhar,
Desafios a superar.
Homem luz a iluminar os lares resgatar,
O amor acalentar.
A dor faz se abrigar, ausências faz reclamar,
Os afetos a recordar.
Homem luz, a nos abraçar.
Esperança guardar, e a noite nos abrigar.

Noite mágica... é Natal... Menino Luz... Homem Luz...


Autoria: Caterinny Vettorelli

quarta-feira, 10 de novembro de 2010


Sagrado Sentimento

Esbanjei perdão, na estradas percorridas,
Perdoada tantas e tantas vezes.
E quando alguém que me feriu, me fez lembrar
Do perdão que lhe dei, me perguntei:
Porque só a ti não perdoei?
Sem resposta ali fiquei, porém o amor me respondeu:
Foi a mim que ele feriu.
Sagrado sentimento, ultrajado e maltratado,
Ausente de reparação bastava só um reconhecimento,
do mau que tu causaste.
Clareou minhas idéias, único amor real que vivi,
Inteiro, sublime, perdoar é só o que faltava,
Tão pouco, para ele que é o amor.
Liberto todos meus entraves,
Em nome do amor , levas com ti a felicidade,
Que mereceres.


Autoria: Caterinny Vettorelli

terça-feira, 2 de novembro de 2010



O tempo

Olhei pra você, e vi o passado ainda presente.
Teu canto de pássaro embalando corações.
Juventude explodindo em emoção,
Sonhos que guardava na canção.

Olhei pra você, desfilando o passar do tempo
E já não mais é tempo de voltar aquele tempo.
Só lembranças agitam o tempo do amor que desenhou
Nas areias que o mar lavou.

Olhei pra você, a mostrar-me outra face,
Sombra do que se foi.
Encantamento extinguia aos meus olhos.

Olhei pra você, e vi o despertar de um sonho
A deixar a saudade como companheira leal,
Era tempo de eu ir embora.


Autoria : Caterinny Vettorelli

quinta-feira, 28 de outubro de 2010


Vida

Vós que não sabeis o que é o amor,
Com meus versos pobres de literatura, lhes direis.
Amei os lírios dos campos, as rosas vermelhas, o verde.
Amei as águas espumantes temperada .
Amei os leitos doces dos rios, que se funde.
Amei as dunas, das quais me banhei.
Amei a terra que abrigou a semente.
Amei o piá da coruja, nas noites nebulosas.
Amei o canto do beija-flor, e bailei sua melodia.
Amei passaro negro a visitar-me no fim de cada dia.
Amei, o vôo rasante da águia rumo a colina.
Amei as praças publicas, recheadas de ilusão.
Amei avenidas, cobertas de solidão.
Amei as notas de um violão, perdendo-se na canção.
Amei as fontes torturantes da paixão.
Amei as crias que não criei.
Amei humanos tão desumanos.
Amei amigos que abracei, nas esquinas em que passei.
Amei o céu e as estrelas, a lua que ouvia minhas queixas.
Amei o sol que me trazia esperanças.
Amei o companheiro que me abrigou a alma.
Ah! Amei... Amei... amei
Amei constante, em versos cortantes, a alma pulsante.
Amei sem pudor, rica na dor, que gerou a vida que me restou.
Amei a mim uma sonhadora, que viveu para amar.
Pobre de vós que não o conheceu,
Passas-te pela vida, e não viveu.

Autoria: Laddy-ro

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Vidas Urbanas



Chora colibri, bem-te-vi, andorinhas, beija-flor...
Tombam suas casas, despejados..., voam sem descanso.
Já não me acorda com seus cantos,
Não secas o meu planto, sobra só desencanto.

Ruídos de automóveis, megafone de vendedor,
Frases cortadas, pedestres alucinados
Grito de criança a procura da infância.
Vira latas sem latas, mendigando uma caça.

Vidas urbanas, desumanas,
Agrupados em cabanas.
Clama a desgraça, e acha graça,
Armadilhas que traça.

Autoria: Laddy_ro

sábado, 23 de outubro de 2010


Quisera eu

Quisera eu ser poetisa,
Brincar com as letras em trocadilhos.
Quisera eu navegar ao oceano da imaginação
E levar a inspiração do amor sem consternação.
Quisera eu entre versos e poesias,
Desfrutar de sabedoria.
Quisera eu levar o sonho e a fantasia
Aos órfãos de alegria.
Quisera eu, fazer das palavras,
realidade, sem temer a verdade,
De viver com vontade.
Quisera eu transformar o alfabeto
Em notas musicas, a tocar no coração.
Quisera eu me valer da escrita,
E a vida ser descrita,
De forma bendita.
Quisera eu !!!
Autoria: Laddy


Estrela Solitária

Estrela solitária brilha em ti a escuridão,
Tampaste o ouvido, cobristes teus olhos.
Ataste teus pés e tuas mãos.
E de tua boca, sufoca o gemido.

Estrela solitária, transbordante de nada
Vagueia sem morada.
No céu és rejeitada, pela lua abandonada,
Inocente e magoada.

Estrela solitária faz a nuvem, sua roupagem,
Só você a se olhar, já não queres se enxergar.
Imensa escuridão... Pulsa fraco teu coração.

Estrela solitária, não és mais inspiração,
Aos amores nega a atenção.
Orfandade da emoção.

Autoria: Laddy

Outono

Outono arrebata-te em teus braços, vence o cansaço,
Aquece-te fagulha de abraços, rostos em pedaços.
Rastros de ilusão, luz de lampião.
Andarilha; menina, moça, mulher, velha, morta...

Acendes os refletores, pulsa o tom musical,
Encenas nobre senhora.
Deslizas, teus pés, no tablado, solte a garça...
Flutuas no palco.

Segure firme a mão que te busca,
Conduza alegria ao choro da desventura,
Desvende a alma, explicita e pura.

Repitas os passos, não mostres cansaços,
Não pare! Propaga ainda o som no teu espaço...
Conduzindo seus passos.

Cobre-te de prata, lua de outono...

Autoria: Laddy_ro