Outono arrebata-te em teus braços, vence o cansaço,
Aquece-te fagulha de abraços, rostos em pedaços.
Rastros de ilusão, luz de lampião.
Andarilha; menina, moça, mulher, velha, morta...
Acendes os refletores, pulsa o tom musical,
Encenas nobre senhora.
Deslizas, teus pés, no tablado, solte a garça...
Flutuas no palco.
Segure firme a mão que te busca,
Conduza alegria ao choro da desventura,
Desvende a alma, explicita e pura.
Repitas os passos, não mostres cansaços,
Não pare! Propaga ainda o som no teu espaço...
Conduzindo seus passos.
Cobre-te de prata, lua de outono...
Autoria: Laddy_ro
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