terça-feira, 15 de fevereiro de 2011


Seu Aconchego

Letras vazias desfilam no ar, sentimentos nostálgicos.
Silenciosos, acomodam-se no seu aconchego.
Acarinhada sua alma repousa serena.
Livre dos medos, livre das angustias, livre dos desejos.
Sua alma repousa, delicadamente, repousa.
Vagarosamente desliza seu olhar sobre o passado,
Ausente de dor desperta o futuro.
Mar calmo, ondas apaixonadas toca sutilmente seus lábios sobre a areia
Branca cristalina, brisa calma aplaude o ensejo.
Uma clareira se faz notar, fundindo o desejo de se aventurar.
Passos firmes e compassados, sem pressa.
Desbravar matas virgens, semear novas terras,
Adentrar o invisível.
Se deixar levar, nas profundezas do infinito,
E semear, semear o fruto bendito.
Saciar a fome, se deliciar com o amor.
Vicio bendito ou maldito, és tu que me moves,
Eterna esposa de ti serei, acorrentada nos seus passos.
Eternamente no seu aconchego viverei.

Catherinne Vettorelli

domingo, 6 de fevereiro de 2011


Trajetória


Jaz não namoras a tristeza, e canta a beleza de sorrir com leveza.
Desfrutas as saudades com vaidades, de quem se casou com a verdade.
Dissolves lembranças daquela estância, em que amava como criança.
Lúcida e translúcida; ama sem angustia.
Filha do tempo gera o sentimento, do presente momento.
Órfão de tormentos cresce em contentamento.
Águas pura e cristalina vertem das glândulas,
Aguçando a emoção que perdura.
Dobra-se a razão, tesouro da mansidão,
Equilíbrio do coração.
Ama sem dó nem piedade, aqueles de tanta maldade;
Que desconhece a verdade.

Marginalizada, solitária, enamorada...
Por Deus foi criada, vives encantada...
No leito do seu destino, aconchega-se no seu ninho,
a gerar novo caminho.
Madura colhe o fruto que desfruta,
Porque sabe que a vida é curta.
Desilusão não escuta.