domingo, 6 de fevereiro de 2011


Trajetória


Jaz não namoras a tristeza, e canta a beleza de sorrir com leveza.
Desfrutas as saudades com vaidades, de quem se casou com a verdade.
Dissolves lembranças daquela estância, em que amava como criança.
Lúcida e translúcida; ama sem angustia.
Filha do tempo gera o sentimento, do presente momento.
Órfão de tormentos cresce em contentamento.
Águas pura e cristalina vertem das glândulas,
Aguçando a emoção que perdura.
Dobra-se a razão, tesouro da mansidão,
Equilíbrio do coração.
Ama sem dó nem piedade, aqueles de tanta maldade;
Que desconhece a verdade.

Marginalizada, solitária, enamorada...
Por Deus foi criada, vives encantada...
No leito do seu destino, aconchega-se no seu ninho,
a gerar novo caminho.
Madura colhe o fruto que desfruta,
Porque sabe que a vida é curta.
Desilusão não escuta.

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